Os plenários extraordinários na Assembleia da República, que foram pedidos pela maioria para aprovar os cortes salariais na função pública e o Orçamento Retificativo, vão custar ao parlamento cerca de 100 mil euros.
Ao todo são três sessões, a 2, 4 e 11 de setembro, sendo que cada reunião plenária extraordinária tem um custo de cerca de 45 mil euros, valor referente aos gastos necessários com os encargos de despesas de deslocação dos deputados, noticia o jornal i.
Segundo dados disponibilizados ao i, quando existe mais do que uma reunião na mesma semana este valor é diluído por esses encontros. Assim, dado que duas reuniões se realizam na primeira semana de setembro e a outra na segunda semana, estas terão um custo de pelo menos 90 mil euros.
Para além deste custo, e segundo o Estatuto Remuneratório dos Deputados, os parlamentares que residam fora de Lisboa e dos concelhos limítrofes têm direito a 69,19 euros para ajudas pela presença nos trabalhos da Assembleia, enquanto os residentes na capital recebem 23,05 euros. Juntam-se a estes, os gastos com despesas de deslocação, que são de 0,36 cêntimos por quilómetro percorrido desde a residência do deputado até ao Parlamento. No caso dos deputados das regiões autónomas, é -lhes paga a viagem de avião.