Seguro condena "todas as irregularidades" eleitorais

O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António José Seguro, condenou hoje "todas as irregularidades", independentemente da sua origem, quando questionado sobre a situação das eleições para a Federação Distrital de Braga.

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Lusa
30/08/2014 13:33 ‧ 30/08/2014 por Lusa

Política

PS

No porto de pesca da Póvoa de Varzim, depois de uma visita a Vila do Conde, o dirigente socialista disse que condena "todas as irregularidades, tenham a origem que tiverem".

"Felizmente introduzi regras no PS que permitem detetar as irregularidades e corrigi-las", acrescentou o secretário-geral do PS.

No dia 19 de agosto, o presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC) federativo do PS/Braga assumiu "não haver condições" para eleições "transparentes" para a Federação Distrital socialista por existirem "graves irregularidades" nos cadernos eleitorais provisórios, ligadas ao pagamento "irregular" de quotas a militantes.

Em declarações à Lusa na altura, António Ramalho confirmou existirem dois militantes já mortos dados como aptos, por "terem as quotas em dia", a participarem nas eleições de 06 de setembro e mais de 20 queixas de outros militantes que afirmam não terem pagado "nada", mas que têm as quotas em dia.

No dia seguinte, o secretário nacional para a Organização do PS, Miguel Laranjeiro, assegurou estarem criadas todas as condições para que as eleições para a Federação Distrital de Braga decorram com "normalidade" e recusou o adiamento do ato eleitoral.

"O ato eleitoral decorrerá com normalidade, é preciso serenidade nestas matérias e estão criadas todas as condições para isso acontecer", afirmou Miguel Laranjeiro, em declarações aos jornalistas na sede do PS a propósito de alegadas irregularidades.

Um dia depois, o candidato às primárias do PS António Costa disse, sobre as denúncias de irregularidades com quotas no PS/Braga, que "a única forma" de acabar com "a pouca vergonha" é a "direção do partido dizer publicamente quem pagou".

António Costa resistiu em comentar a polémica em volta do PS/Braga, começando por dizer que gosta "excessivamente do PS para fazer comentários públicos sobre uma história que é uma vergonha para qualquer partido, em particular para o Partido Socialista", mas acabou por exigir uma tomada de posição por parte da direção.

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