Num voto de protesto apresentado à mesa, a que a Lusa teve acesso, os militantes designados por aquela lista para fiscalizar o ato eleitoral que está a decorrer para eleger o presidente da Federação Distrital do PS-Braga denunciam ainda que "estão" a ser "impedidos" de realizar a referida fiscalização e de não terem acesso aos cadernos eleitorais.
A concelhia de Barcelos é a segunda maior concelhia da distrital.
"O exercício de voto dos militantes está a ser exercido sem apresentação de qualquer documento de identificação, nem sob proposta de dois militantes devidamente identificados que procedam à identificação sob registo de ata, o que consubstancia uma gritante ilegalidade a contrariar o regulamento", lê-se no voto de protesto entregue.
Segundo a candidatura de Maria José Gonçalves (afeta a António José Seguro), que enfrenta nas urnas Joaquim Barreto (ligado a António Costa), "não estão garantidas as mínimas condições de transparência e não há a mínima forma de assegurar que os votos existentes em urna correspondem ao voto efetivo dos militantes".
O protesto aponta ainda que não está a ser dado acesso aos militantes designados pela lista de Gonçalves aos cadernos eleitorais e que estão a ser obrigados a permanecer de pé.
As urnas no Distrito de Braga abriram as 15.00 mesmo depois de a Comissão Distrital de Jurisdição ter declarado o ato eleitoral "sem efeito" por ilegalidade da convocatória para o mesmo.