Em direto a partir de Castelo de Vide, onde falou no encerramento da Universidade de Verão do PSD, Pedro Passos Coelho fez uma retrospetiva sobre o caminho que o país seguiu nos últimos três anos.
“Foi com sensação de dever cumprido que olhei para forma como conseguimos concluir programa de assistência económica e financeira em junho”, frisou o primeiro-ministro, que não esqueceu o facto de muitos, ao longo desse período, acreditarem que não seria possível escapar a um segundo resgate ou a um programa cautelar.
Nesse âmbito, o chefe de Governo realçou o papel da comunicação social que, "com o dever de informar", “destacou a visão catastrofista do país, que impressionou a generalidade por portugueses”.
Em jeito de conclusão e mostrando o orgulho que sente com o trabalho desenvolvido pelo seu Governo, Pedro Passos Coelho explicou, ainda, que “não se revê na maneira como uma certa classe política e analítica olha para o país e o futuro”.
Numa alusão ao conservadorismo e pessimismo de muitos dos que não concordaram, ao longo dos últimos anos, com o rumo que o Governo adotou para o país, afirmou ainda que “na esfera de influência política, que vai muito além dos partidos, habitam muitos Velhos do Restelo”.