“Posso garantir que não aumentarei a carga fiscal. Não aumentarei IRS, IRC, IVA e baixarei o IVA da restauração”, garantiu esta noite aos portugueses José António Seguro, defendendo que a sua alternativa é apostar num plano de industrialização para colocar “a economia a crescer”.
“Não aumentarei a carga fiscal nem surpreenderei os portugueses como o fizeram os quatro primeiros-ministros anteriores. E assumirei hoje que me demitirei se não houver outra alternativa. Temos que honrar a palavra”, reforçou.
Já António Costa negou-se a fazer promessas dado que “há muitas variáveis que podem mudar até ao próximo ano”. “Todos gostaríamos de baixar os impostos mas é imprudente dizê-lo agora”, defendeu.
Num debate marcado pelas acusações de uma alegada "traição" de Costa a Seguro, os dois candidatos não se alongaram muito em promessas políticas.
Relativamente à hipótese de o PS não obter a maioria nas próximas eleições legislativas, Costa afirmou que, tendo em conta que "a austeridade falhou", defende uma política alternativa à do atual Governo, será difícil avançar com uma coligação com o PSD e o CDS.