Duarte Marques, deputado social-democrata e antigo líder da JSD, dá hoje uma entrevista ao semanário Sol na qual aborda os casos do momento, desde os pedidos de desculpa de ministros, passando pelo Face Oculta, que condenou um ex-ministro socialista, à Tecnoforma, que lançou dúvidas sobre o tempo em que o atual primeiro-ministro era deputado em regime de exclusividade.
Falando do líder do seu partido, o deputado ‘laranja’ considera que “Passos já deu provas de que é um homem íntegro” e que ter pedido esclarecimentos à Procuradoria-Geral da República ao invés de responder logo às dúvidas colocadas pela comunicação social foi uma decisão “transparente”.
Sobre uma eventual demissão do chefe do Governo, Duarte Marques diz que se trata de “uma questão que compete à consciência do primeiro-ministro” mas que espera “que não se demita”, dizendo acreditar “que esteja inocente”.
Para Duarte Marques é importante que a Justiça atue “para a higienização da política” mas rejeita quaisquer comparações entre a Tecnoforma e o caso Face Oculta: “não tem a mínima comparação”, diz.
Sobre os pedidos de desculpa de Nuno Crato, ministro da Educação, e Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, sobre o ‘crash’ da plataforma jurídica Citius e os atrasos na colocação de professores de início do ano letivo, Duarte Marques afirma que “pedir desculpas quando se erra é o ato mais nobre que se pode ter”.
