António Costa deu início aos discursos na cerimónia oficial de celebração da implantação da República, apelando à descentralização de poderes, a “mudança de paradigma” que considera essencial para a reforma do Estado, e ao regresso dos feriados de 5 de outubro e de 1 de dezembro.
“Esperamos que brevemente sejam restabelecidos os feriados”, disse, fazendo referência à celebração da implantação da República e da restauração da Independência, adiantando também, com Passos Coelho na assistência, que ainda que tal não aconteça “nunca deixaremos de comemorar estes dias históricos”.
No seu discurso, António Costa defendeu também a descentralização do poder, que descreve como “pedra angular da reforma do Estado”, fazendo ainda referência ao facto de Portugal ser “dos países da União Europeia com menor descentralização”. Mais para o final, o tom do seu discurso apontou para o futuro e para a necessidade de "confiança" e da afirmação da "esperança".
O ainda presidente da câmara municipal de Lisboa, eleito há apenas uma semana candidato a primeiro-ministro nas primárias do PS, defendeu também que é possível fazer melhorias “sem aumento de despesa”, algo que adianta já ter decorrido em Lisboa.
António Costa adiantou também que as celebrações 1 de dezembro já estão adiantadas, mas revelou há, para, 2016 haverá um outro programa, que irá contar com a participação “ativa” de ex-presidentes da câmara de Lisboa, com cada um dos antigos presidentes a liderar “um projeto de intervenção na cidade”.