Demorou 17 dias mas Marinho e Pinto lá entregou a sua declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional, revela o Público.
O eurodeputado, que critica os ordenados dos eurodeputados e que vai mostrar as suas contas bancárias no site do partido que criou, não quer, porém, falar sobre os 54.460 euros que terá recebido de subsídio de reintegração da Ordem. É “vida privada”, defende-se o ex-bastonário.
Este subsídio foi criado em 2008 pelo próprio Marinho e Pinto e visava possibilitar a “gradual reinserção na atividade profissional” do bastonário que estivesse de saída da Ordem dos Advogados. Marinho e Pinto tornou-se mesmo o único membro dos órgãos estatutários remunerado.
Em janeiro deste ano, de saída da Ordem, Marinho e Pinto teria direito a esses 54 mil euros, valor que terá mesmo recebido, segundo o que uma fonte confirmou ao Público. No entanto, não aceita falar sobre o assunto.
“Tudo o que fiz foi de acordo com a lei, com as regras estabelecidas e com o acordo dos advogados”, justifica, argumentando ainda que a sua “vida como bastonário” não faz parte da sua vida pública.