O lugar de Nuno Crato está há muito na berlinda e o próprio, como foi noticiado ontem, já terá colocado o lugar à disposição…sem aceitação, porém, de Passos Coelho que garante que ainda não chegou a hora do ministro da Educação devolver a pasta.
E, segundo reporta este domingo o Diário de Notícias, o próprio Nuno Crato não quer 'virar costas' ao problema, que ele próprio terá causado.
“Temos aqui um fogo e vou ter de ser eu a apagá-lo”, terá dito o ministro, que desde o dia em que se apresentou no parlamento para pedir desculpas pelo erro que a Bolsa de Contratação de Escola gerou, estará empenhado e a trabalhar 16 horas por dia para dar volta à situação.
Atitude contrária estará a ter João Casanova de Almeida, secretário de Estado do Ensino e da Administração, que está afastado de toda a crise da gestão e que não terá pedido a demissão porque, segundo revelam fontes ao Diário de Notícias, “não faz parte do seu feitio”.
Para já, Nuno Crato chamou a si todas as decisões e só depois de todos os professores estarem colocados é que terá tempo para olhar para dentro da 5 de outubro, local onde está sediado o seu gabinete, e verificar o que se passou.