No seguimento da notícia avançada pelo i, que dava conta de que uma mudança nas regras de jogo levou a empresa onde trabalha Rui Rio a ser selecionada num concurso, o ex-presidente da Câmara do Porto emitiu um documento que intitula de “desmentido público”.
Reagindo à polémica, Rui Rio garante que o trabalho adjudicado à Boyden “foi comprado por bem menos de 70 mil euros, pelo que poderia ter sido simplesmente adjudicado por ajuste direto, se a intenção [do secretário de Estado Castro Almeida] fosse a de escolher só uma determinada empresa”.
Contudo, tal decisão não poderia ser tomada pelo governante, sendo para isso necessário o aval da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (ADC).
Em reação, o responsável daquela entidade esclareceu, de acordo com o i, que foi selecionada a empresa Heidrick & Struggles, no concurso para a seleção de futuros gestores de fundos europeus, por apresentar a proposta mais baixa. E disse ainda que só depois da seleção surgiram novas indicações por parte do secretário de Estado.
Inconformado, Rui Rio fez saber que vai avançar com um processo contra o jornal i, por considerar que fez “vista grossa do real conteúdo” do esclarecimento da ADC.