Numa declaração institucional sobre os 25 anos da queda do muro de Berlim, a Comissão Política Nacional do CDS-PP afirma que "hoje, recordamos o 9 de novembro, precisamente a data em que, sem postos de controlo ou passaportes, a Liberdade chegou a milhões de famílias".
"Sabemos que a mudança não começou nessa noite, nem a liberdade chegou imediatamente a todos os povos que ainda viviam sob o totalitarismo comunista, mas 9 de Novembro de 1989 é uma data de fronteira na história contemporânea: nessa noite o mapa da Europa mudou e, desta vez, pela força espontânea de mulheres e homens que queriam ser livres e desejavam uma paz sem medo e um regime sem opressão", afirma a Comissão Política, adiantando que "o Ocidente ou o Leste passaram a ser termos geográficos e não ideológicos".
O CDS-PP refere ainda que "a mudança tinha começado antes", recordando "o extraordinário contributo para a liberdade dado por personalidades como o Papa João Paulo II, Gorbachev, Presidente Reagan, Primeira-ministra Margaret Tatcher, operários de Gdansk e intelectuais e jovens de Praga e de Budapeste e de tantas outras capitais, que arriscaram tudo por um mundo melhor.
O CDS-PP também presta homenagem aos "dissidentes que deram luz à esperança e foram a voz tribunícia da denúncia" e a "todas e a todos - bem como às mulheres e homens que perderam a vida na luta desesperada para atravessar o muro.
"A reunificação de famílias, de Berlim, da Alemanha e, depois, da Europa, marcou o fim da terrível experiência totalitária comunista", indica ainda o CDS-PP, acrescentando que "nunca serão esquecidas essas imagens do triunfo da liberdade e do humanismo sobre o Estado totalitário".
O CDS-PP, que "durante anos tinha combatido a propaganda soviética e denunciado a repressão e a miséria que caracterizavam a vida no Leste, celebrou a liberdade que tinha atravessado os postos de controlo, e começava a espalhar-se na Europa", refere o comunicado.
O muro de Berlim, que dividia a atual capital da Alemanha, caiu há 25 anos.