“Não alteramos a nossa posição de fundo e princípio, que é a necessidade de apuramento de toda a verdade”, disse Jerónimo de Sousa, confrontado pelos jornalistas com a detenção de José Sócrates, indiciado pelos crimes de corrupção, fraude fiscal, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.
O líder do PCP escusou-se a fazer “comentários com componente de julgamento e condenação”, dizendo que o importante é “fazer prova e investigar”, não “apressando julgamentos nem condenações precipitadas”.
“Seja quem for, ninguém está acima da lei”, frisou, ao mesmo tempo que lamentou o facto de, nos últimos tempos, a sociedade portuguesa ter sido confrontada com sucessivos casos de corrupção”.