"A questão essencial da convenção é escolher quem tem capacidade para incluir, unir, sem terraplanar a diversidade de que somos feitos", declarou Catarina Martins, que integra a direção cessante, na IX Convenção do BE, que decorre no Pavilhão do Casal Vistoso, Lisboa.
A dirigente começou por sublinhar que existe um "amplo consenso" no Bloco sobre o caminho para "romper com a austeridade".
"Sabem todos que não faremos parte de um governo liderado pelo Partido Socialista submetido ao capital financeiro. Não fazemos parte do pântano, do rotativismo, nascemos para o romper", disse, sublinhando que a escolha na Convenção é sobre a "estratégia para alcançar o objetivo comum".
Catarina Martins defendeu que "o futuro de um Bloco forte estará no avesso de um partido controlado ou em lógicas de exclusão" e frisou que "a diversidade do Bloco não é defeito, é feitio".
Para Catarina Martins, o caminho do BE deve assentar numa "proposta ofensiva" que dê esperança aos portugueses e não em estratégias "defensivas" que disse serem representadas pelos subscritores da Moção E, do líder parlamentar, Pedro Filipe Soares.