"Sócrates não está condenado e já foi exposto ao pelourinho"

Guilherme Pinto descreve como “circo” o que se tem passado em torno dos indícios sobre José Sócrates. Num artigo de opinião no Público, o autarca de Matosinhos critica as fugas de segredo de justiça e sugere que a “especial censura” a Sócrates deve ser guardada para o caso de as condenações se confirmarem.

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Notícias Ao Minuto
26/11/2014 08:09 ‧ 26/11/2014 por Notícias Ao Minuto

Política

Guilherme Pinto

“Se alguém pensa que Portugal vai bem no filme, desenganem-se”. A frase pertence ao presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto, e é aplicada ao caso Sócrates, que é descrito pelo autarca num artigo de opinião no jornal Púbico como um “circo”.

No artigo em causa, Guilherme Pinto, que se confessa amigo do ex-primeiro-ministro e assume esperar que os indícios apontados a José Sócrates não se confirmem, diz ainda que “o novo pelourinho é a comunicação social”. Para o autarca, se for condenado, Sócrates “deve ser objeto de especial censura”, mas antes não deve ser ignorado o princípio de inocência.

 “O homem levou milénios até conseguir separar a Justiça da barbárie”, escreve Guilherme Pinto, logo na entrada do seu texto, no Público. “Nesse processo”, defende, foi fundamental entender que se devia “subtrair as pessoas” à “humilhação pública”.

“Se Sócrates for ilibado quem responderá por tudo o que de desnecessário e humilhante e circense aconteceu”, questiona ainda o autarca de Matosinhos.

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