"Há sempre problemas com as listas nos congressos, não é fácil. Normalmente, é meter o Rossio na Betesga. Nem todas as coisas correram bem. Foi feito um trabalho para unir o partido na sua diversidade e agora o partido tem os seus órgãos", afirmou, antes da sessão de encerramento do XX Congresso Nacional, em Lisboa, sem responder às perguntas dos jornalistas se alguns nomes teriam sido vetados pela direção do partido.
Álvaro Beleza disse ter "pena" de o seu "amigo de há muitos anos (Francisco Assis) não ter ficado nos órgãos", mas que tal "faz parte da vida política".
No sábado, Assis saiu do pavilhão da Feira Internacional de Lisboa sem se dirigir a delegados, militantes e simpatizantes, desagradado com a falta de indicação sobre a hora a que discursaria.
"O partido é maior que nós próprios e Portugal é maior que o partido. Temos que ter um sentido patriótico e de dever e nós cumprimos o nosso dever", referiu Álvaro Beleza, salientando o espírito de união conseguido agora, sob a liderança de António Costa.