O Jornal de Notícias publicará entre amanhã e sábado o resultado de sondagens levadas a cabo para determinar em que pé estão as eleições presidenciais para os portugueses. Com 2015 ao virar da esquina, as legislativas são o primeiro exercício eleitoral a verificar-se, mas logo no ano seguinte cabe aos portugueses escolher quem ocupará o lugar de Cavaco Silva.
Neste sentido, escreve o JN que Marcelo Rebelo de Sousa seria um candidato com elevadas possibilidades de vitória. No entanto, se até o CDS de Portas estaria, aparentemente, disponível para apoiar a candidatura do social-democrata, subjaz a ideia de que o comentador não colhe a simpatia de Pedro Passos Coelho.
A ideia ficou clara quando o primeiro-ministro apresentou a sua moção de estratégia global em janeiro. Nesse momento, Passos terá dito que o futuro presidente do país não pode ser “um protagonista catalisador de contrapoderes” ou um “catavento de opiniões erráticas”, nem deve “buscar a popularidade fácil”. Algo que foi entendido como uma mensagem para Marcelo.
Nesse momento, o comentador da TVI também se autoexclui-se da corrida a Belém. “A questão está resolvida quando o líder do maior partido diz que a candidatura é indesejada”, afirmou num dos seus comentários na antena da televisão de Queluz. À direita, se Marcelo não avançar, resta Durão Barroso, Santana ou Rui Rio.
Porém, do outro lado da barricada política o cenário é outro. António Guterres é entendido com um forte candidato com grandes hipóteses de vitória, mesmo contra o professor. Mas o Alto Comissário das Nações Unidas aparenta estar indisponível para voltar aos palcos políticos portugueses. O antigo primeiro-ministro aponta antes baterias para o lugar atualmente ocupado por Ban Ki-Moon, na presidência das Nações Unidas.
Nesse sentido, o maior partido da oposição, agora liderado por António Costa, tem tentado abrir portas a figuras independentes que possam surgir no panorama político e representar o PS.