“Admito empenhar-me [na campanha eleitoral]. Disso não tenho dúvida”. Esta é, para já, a única certeza política de António Capucho. Meses depois de ter sido expulso do PSD, o antigo ministro de Sá Carneiro defende que “nenhuma das alternativas” políticas que se colocam “preenchem” as suas “expectativas”. Mas há uma para a qual está mais ‘virado’.
“Neste momento estou relativamente mais próximo, em termos de voto útil do Partido Socialista – já o fiz nas eleições para o Parlamento Europeu”, sublinha.
Embora revele que, num primeiro momento, tenha considerado o projeto Nós Cidadãos “muito interessante”, o sentido político está virado mais para os ‘rosa’. “Se, de facto, nenhuma outra formação política me der garantias de ser o voto útil, não terei a mínima hesitação em votar no Partido Socialista e no António Costa”, justifica.
Mas uma coisa é certa: António Capucho tem “uma fortíssima convicção de que o pior que pode acontecer ao país é o Pedro Passos Coelho ganhar as próximas eleições. Tudo farei para que ele não as ganhe”.