Foi ontem noticiado pelo semanário Sol que António Guterres teria posto de parte uma candidatura às presidenciais, uma vez que se manterá nas Nações Unidas até dezembro. Porém, em declarações ao Expresso, o antigo-primeiro-ministro deu a entender que não será assim.
Ficar no ACNUR até ao final do ano sem perder a corrida a Belém é uma hipótese para o socialista, que diz “ser livre de decidir" a sua vida.
“É uma simples questão de técnica que Nova Iorque está a analisar, dado que excecionalmente eu comecei em junho por causa do problema do meu predecessor e não é claro se eu devo acabar em junho ou, como é normal, no fim do ano”, afirmou o alto-comissário para os refugiados.
“Independentemente da interpretação que vingar, eu sou sempre livre de decidir a minha vida. Tudo isto é, portanto, muita parra e pouca uva”, salientou.