O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, “não quer passar uma imagem de falta de tranquilidade, menos ainda de uma tensão institucional”, adiantou ao semanário Sol fonte próxima do chefe do Executivo.
Neste contexto, Passos terá pedido ao Governo e ao PSD para que permanecessem em silêncio, no que diz respeito aos recados que o Presidente da República, Cavaco Silva, endereçou ao desempenho do Executivo na mensagem de Ano Novo, bem como no que concerne às “dúvidas fundadas” face à justiça na distribuição dos sacrifícios no Orçamento do Estado para 2013, que levou a que solicitasse a fiscalização sucessiva de três normas do diploma junto do Tribunal Constitucional.
Os partidos da maioria que estão ao comando do País temem, pois, que um eventual chumbo do diploma por parte de Palácio de Ratton dite um cenário de ingovernabilidade.
Não obstante, nos bastidores do PSD, haverá dirigentes que acusam o Presidente de “lavar as mãos como Pilatos”, indica o Sol.