PS defende novo modelo para reduzir o desemprego
O secretário-geral do PS, António Costa, e o presidente da CIP, António Saraiva, manifestaram-se hoje a favor de uma reorientação do modelo económico nacional para conferir maior sustentabilidade ao emprego e à competitividade da economia portuguesa.
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Política António Costa
António Costa e António Saraiva falavam aos jornalistas depois de terem sido confrontados com indicadores do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre uma ligeira subida da taxa de desemprego - declarações feitas após as direções do PS e da CIP (Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) terem estado reunidas cerca de 80 minutos.
Perante os jornalistas, o secretário-geral do PS insistiu na tese de que Portugal precisa de "um acordo de concertação estratégica que permita reencaminhar o país para uma estratégia mobilizadora do país".
"Partilhamos com a CIP a ideia da urgência de uma reorientação da política económica que permita reforçar o investimento, renovar o esforço de qualificação e de formação, que são capitais decisivos para a competitividade. É evidente que a notícia [do INE] sobre o desemprego é mais uma má notícia e demonstra que, de facto, a política seguida não é sustentável em termos de criação de emprego, promoção do crescimento e desenvolvimento", criticou António Costa.
Já o presidente da CIP defendeu a adoção de "novos fatores de competitividade" para as empresas e considerou "insustentáveis" os atuais níveis de desemprego em Portugal.
"Lamentavelmente, a taxa de desemprego anda dentro de uma baliza insustentável. Ainda que o desemprego tenha vindo a baixar, mesmo assim mantem-se em valores economicamente e socialmente insustentáveis", advogou António Saraiva.
De acordo com o presidente da CIP, tanto os parceiros sociais, como os partidos, "devem ter no emprego o seu grande combate".
"Conseguiremos reduzir o desemprego com fatores de maior competitividade e seguindo um modelo de desenvolvimento económico diferente. Em sede de concertação social e no parlamento, temos de encontrar reformas que, promovendo alterações, seja depois possível encontrar um verdadeiro caminho de crescimento económico. Sem crescimento económico o país não conseguirá resolver os seus problemas", acrescentou.
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