Fonte oficial disse à Lusa que "a importância da manifestação de domingo" levou Pedro Passos Coelho a alterar a sua agenda, que inicialmente previa que estivesse presente, na qualidade de líder do PSD, no encerramento do Congresso do PSD/Madeira no domingo.
Informações anteriores davam conta de que seria o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, a representar Portugal na manifestação.
Outros governantes europeus já anunciaram que participarão nesta marcha, entre os quais o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, o italiano, Matteo Renzi, o britânico, David Cameron, e a chanceler alemã, Angela Merkel. Também o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, já confirmou a sua presença.
França registou, desde quarta-feira, quatro incidentes violentos, que começaram com um atentado à sede do jornal Charlie Hebdo, em Paris, provocando 12 mortos (10 jornalistas e cartoonistas e dois polícias) e 11 feridos.
Os dois suspeitos, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, foram mortos hoje na sequência do ataque de forças de elite francesas à gráfica, em Dammartin-en-Goële, nos arredores da cidade, onde se barricaram.
Na quinta-feira, foi morta uma agente da polícia municipal, a sul de Paris, e fontes policiais estabeleceram já "uma conexão" entre os dois 'jihadistas' suspeitos do atentado ao Charlie Hebdo e o presumível assassino.
Também hoje, ao fim da manhã, pelo menos quatro pessoas foram mortas numa loja kosher (judaica) do leste de Paris, numa tomada de reféns, incluindo o autor do sequestro, que foi igualmente morto durante a operação policial.
Fontes policiais citadas pelos media franceses dizem que este homem é provavelmente o mesmo que matou a polícia municipal.