Muito se tem escrito, especulado e afirmado sobre quem seria a personagem política ideal, dentro do espetro político-partidário português para avançar com uma candidatura a presidência da República. Porém, as eleições para suceder a Cavaco acontecem apenas em 2016.
Se no PS, António Guterres é visto como o homem capaz de ‘unir’ o partido rumo ao palácio presidencial, António Vitorino é também nome sempre presente no âmbito deste debate. O antigo Comissário Europeu, ainda assim, sempre remeteu para outro tempo uma decisão e, por agora, continua a manter a mesma dinâmica.
Ao Expresso, que tentou perceber a vontade de Vitorino, o antigo Comissário referiu apenas, sem marcar data, que “um dia destes falarei sobre esse tema”.
O plano B do PS, caso falhe Guterres, no entanto, mantém uma boa imagem pública, e as sondagens publicadas pelo Expresso, durante a passada semana, são exemplo disso mesmo. António Vitorino ganharia a qualquer possível e já aventado candidato de direita, por vezes, até com maior margem que o ex-primeiro-ministro António Guterres.
No Largo do Rato, a prioridade, neste momento, será contudo a de manter setas apontadas às eleições deste ano, procurando o partido recuperar a liderança do partido perdida com a queda de José Sócrates do poder.