As eleições legislativas estão quase aí a porta mas, ao contrário do que é normal, não se faz ainda uma pequena ideia de quem sairá vencedor das eleições que irão dar a conhecer o próximo primeiro-ministro português.
É certo que com todas as políticas de austeridade, seria de esperar que os portugueses estivessem empenhados em mudar a liderança do país, mas a falta de propostas do PS, refere o Público, coloca o país numa espécie de impasse, em que não há uma terra de ninguém.
“Há tanta incerteza nos planos nacional e internacional que as coisas se vão decidir mais em cima das eleições”, afirma António Nogueira Leite, professor de economia e Finanças da Universidade Nova.
Ana Rita Ferreira, da Universidade da Beira Interior, define esta situação como um “momento político morto” e refere que se o Governo conseguir apresentar “crescimento económico” pode passar a mensagem de trabalho feito.
Já o PS, com falta de propostas, e marcado agora pela atual situação de José Sócrates, ainda não conseguiu garantir uma maioria absoluta.
A situação mantém-se, assim, uma incógnita e será necessário esperar até outubro para desvendar o que de passa na cabeça dos portugueses.