Nuno Melo debruça-se, no artigo de opinião que hoje assina no Diário Económico, sobre a entrada do ano da Cabra, celebrado na China, e aquilo que considera ser uma mudança de pensamento de António Costa sobre a situação do país. O que tem uma coisa a ver com a outra? O eurodeputado do CDS explica.
A entrada do ano da Cabra, que possui energia Yin, marca o final do ano do Cavalo, que os crentes diziam ser de incompreensões e conflitos.
Curiosamente, foi na cerimónia de comemoração do novo ano – que a comunidade chinesa em Portugal celebrou no Casino da Póvoa do Varzim – que o secretário-geral do PS parece ter-se regido por essa crença, ao agradecer aos chineses pelo seu contributo para que Portugal esteja hoje numa “situação bastante diferente daquela que estava há quatro anos atrás”.
As declarações de António Costa foram encaradas com espanto por Nuno Melo, que relembra as declarações do socialista a dar conta de que a coligação seguira a estratégia errada. “Calculamos como deve ter custado. Mas o reconhecimento de que Portugal está muito melhor em 2015, governado pelo PSD e pelo CDS, do que estava em 2011 pela mão dos socialistas, só engrandece António Costa”, afirma o governante.
Nesta linha, Nuno Melo salienta que, à chegada ao ano da Cabra, “já se conheceu, finalmente, uma medida proposta pelo PS que deseja voltar ao governo em 2015”: “António Costa quer devolver o carnaval aos portugueses. (...) Não só não me surpreende, como até faz muito sentido”.