Taxa de dez cêntimos nos sacos de plástico está a ser um "êxito"

Aos microfones da Rádio Renascença, o ministro do Ambiente falou sobre os preços dos combustíveis e a recente taxa de dez cêntimos sobre cada saco de plástico.

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Notícias Ao Minuto
04/03/2015 19:46 ‧ 04/03/2015 por Notícias Ao Minuto

Política

Moreira da Silva

O ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva apela aos portugueses para consultarem na internet se pagam muito pelo combustível quando abastecem as suas viaturas.

“Através dos preços de referência, estamos a criar condições para que os consumidores tenham mais poder. Informação é poder. Dessa forma, estão criadas as condições para uma redução de preços”, explica o governante na antena da Rádio Renascença, depois de ter criado um mecanismo que permite aos cidadãos consultarem os preços de referência dos combustíveis no portal da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis.

Como alternativa, Moreira da Silva indica que “as pessoas podem comparar esse preço de referência e perceber se o preço que está a ser praticado diverge assim tanto do preço de referência. As margens de lucro são muito superiores ao que deviam ser?”.

Relativamente à aplicação da taxa de dez cêntimos sobre cada saco de plástico, considera um “êxito”. "Empiricamente e de acordo com dados que nos vão sendo apresentados, tem sido um grande êxito, porque os cidadãos estão a avançar na direção que mais pretendemos: privilegiar os sacos reutilizáveis e substituir os sacos leves de supermercado, no acondicionamento do lixo, por sacos do lixo", explica.

"Têm hoje mais alternativas de sacos do lixo nos supermercados a dois, três, quatro, cinco ou seis cêntimos. Muito menos que os dez cêntimos. Significa que os consumidores deixam de utilizar sacos leves para transportar as compras e passam a utilizar sacos reutilizáveis. Deixam de utilizar sacos leves para depositar o lixo para usar sacos mais próprios. O efeito está a ser positivo", garante. 

Quanto a uma nova aposta no carro elétrico, Jorge Moreira da Silva admite que possa a vir a ser um “cluster” tão relevante como as energias renováveis. "Nas renováveis tivemos metas ambiciosas para cumprir em casa. Numa segunda fase atraímos empresas da área industrial para abastecer esse mercado de energias renováveis. E agora com as interligações queremos exportar electricidade renovável para a Europa. Na mobilidade eléctrica isso também pode vir a acontecer", frisa o ministro.

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