Quando instada, pelo jornalista do Expresso, a dar a sua opinião sobre Durão Barroso, antigo presidente da Comissão Europeia, Marine Le Pen não se revelou dócil.
“Ah esse! Foi o chefe dos guardas prisionais. Foi o chefe da prisão, foi o grande general da prisão dos povos, que é o que na realidade é a União Europeia. E alguém que considera que o simples facto de querer proteger os povos é uma blasfémia”, sustentou Le Pen.
A líder da Frente Nacional demonstrou ainda não ter esperança nenhuma nos anos que se avizinham na Comissão Europeia, sob a alçada de Jean-Claude Juncker.
“É o chefe dos guardas prisionais que sucedeu ao antigo chefe da guarda prisional, que era Barroso. Faz exatamente a mesma coisa”, rematou.
A líder do partido francês de extrema-direita esclareceu que Barroso e Juncker são “dois exemplos de pessoas que vão para Bruxelas precisamente com uma ideologia do mundialismo porque eles nem sequer defendem os interesses da Europa”.
“Passam a vida a assinar acordos de trocas livres com o mundo inteiro. O objetivo deles não é defender os interesses dos europeus, é o de criar um mercado único mundial”, acrescentou.