Pedro Passos Coelho e Paulo Portas já decidiram que vão concorrer às eleições legislativas de outubro coligados.
Segundo notícia avançada este domingo pela TVI24, o primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro reuniram-se em “finais de fevereiro” para discutir o assunto e decidiram que a coligação vai mesmo sujeitar-se ao sufrágio eleitoral.
Nesta mesma reunião ficou ainda decidido que Marco António Costa, do PSD, e Pedro Mota Soares, do CDS, vão dirigir a primeira fase de negociações.
E é nesta fase que começam a chegar os problemas, afirma a TVI24.
Por um lado, o PSD quer manter a regra aplicada nas eleições europeias e ficar com os primeiros quatro lugares das listas. Por outro lado, o CDS não quer aplicar a mesma regra e exige lugares elegíveis em todos os distritos onde tem deputados – Coimbra, Leiria, Viseu, Santarém, Faro, Viana do Castelo e Madeira.
Portas exige ainda a manutenção de dois deputados em Aveiro, Braga e Setúbal.
Outro ponto de discórdia prende-se com os impostos.
Passos não se quer comprometer com uma redução do IRS, mas Portas está empenhado em que o alívio no imposto seja imediato.
Segundo a TVI24, há ainda a discutir a questão da reforma da Segurança Social e a escolha de um candidato a apoiar para as eleições presidenciais do próximo ano.