O PS tinha vários nomes sonantes para encabeçar o partido para as eleições presidenciais. Falou-se de António Guterres, António Vitorino, Jaime Gama e até Maria de Belém, mas nenhum mostrou disponibilidade para assumir uma candidatura.
Fê-lo, inesperadamente, Sampaio da Nóvoa, antigo reitor da Universidade de Lisboa. Muitos não o apoiaram, mas aos poucos os socialistas começam a perceber que mais vale aceitar esta opção para haver tempo de preparar uma boa candidatura.
Recorde-se que após o anúncio da candidatura, houve logo quem se insurgisse contra Sampaio da Nóvoa. Sérgio Sousa Pinto, membro da direção de Costa, foi dos mais críticos, recorrendo ao Facebook para o acusar “de nunca se ter metido nos partidos” e de “que esta não é” a sua [de Sousa Pinto] esquerda.
Outras vozes porém estão fartas de tanta indecisão e, refere o Jornal de Notícias, preferem alguém pouco conhecido mas cheio de vontade do que um rosto com notoriedade à espera de ser empurrado, até porque “ser empurrado é o primeiro passo para perder as eleições”, defende uma fonte do partido ‘rosa’.
