"Um combate que implica, sem dúvida, uma nova pro-atividade policial e uma resposta cada vez mais pronta e eficaz, mas também um adequado pendor preventivo na ação e um novo enquadramento político do papel renovado das forças e serviços de segurança", afirmou Anabela Rodrigues.
A ministra participou na sessão de abertura da "I Conferência Nacional Terrorismo -- O desafio à segurança interna no século XXI", que hoje e sexta-feira se realiza no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Anabela Rodrigues referiu que o combate ao terrorismo deve abranger não só os domínios da polícia e da justiça, mas também deve incluir a sociedade.
No seu discurso, falou da Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo recentemente aprovada pelo Governo e que representa, segundo a governante, "um compromisso de mobilização, coordenação e cooperação de todas as estruturas nacionais com responsabilidade de direta e indireta no domínio do combate à ameaça terrorista e uma concretização ao nível nacional dos imperativos internacionais e europeus de natureza legislativa".
Anabela Rodrigues sublinhou que esta estratégia assenta em várias linhas, nomeadamente na partilha de informação, intensificação da cooperação entre todos os setores da sociedade civil e fortalecimento dos sistemas de controlo de entrada, permanência e saída de pessoas do país, bem como no reforço da articulação entre as autoridades judiciárias, entidades bancárias e financeiras e as forças e serviços de segurança envolvidas no combate ao financiamento ao terrorismo.
No final, a ministra escusou-se a falar aos jornalistas para explicar a saída, na quarta-feira, do seu secretário de Estado Adjunto e quem o vai substituir.