Durante o programa de ajustamento, a troika defendeu três propostas que agora são apresentadas pelo Partido Socialista liderado por António Costa.
As medidas, a saber, a reintrodução do imposto sucessório, a criação do complemento salarial para os trabalhadores abaixo do limiar mínimo e o contrato de trabalho único, foram defendidas pela troika. Porém, o Executivo liderado por Pedro Passos Coelho opôs-se a elas e vetou-as.
Explica o Expresso que é o caso do complemento salarial, por exemplo, que chegaria pela via de um crédito fiscal, na prática um ‘imposto negativo’ aplicável a todos os que durante um ano declarassem um rendimento do trabalho inferior ao limiar da pobreza.
A medida foi sempre empurrada pela coligação para um período pós-troika, mas é agora recuperada pelos economistas socialistas que apresentaram um modelo macroeconómico em que se baseará o programa do PS.