Paulo Morais, candidato à Presidência República, tem no combate à corrupção uma das suas principais bandeiras. Diz que não é antissistema, mas “anti este sistema” e condena fortemente as privatizações.
“O Governo, uma verdadeira associação criminosa, entregou o património do Estado a uma oligarquia próxima do atual poder. E o poder judicial? Faz o pouco que pode porque tem meios ridículos”, sustenta.
Em entrevista ao semanário Sol, publicada esta sexta-feira, Paulo Morais condena ainda o que diz ser uma “promiscuidade absoluta entre a política e os negócios […] que só se encontra na Mongólia”.
E provas? O candidato diz que a corrupção é “tão generalizada, tão impune”, que basta “fazer um Google”.
Social-democrata assumido na ideologia, Paulo Morais garante que teria demitido Passos no primeiro ano de governação, ao perceber que quebrara promessas, e não espera apoio de nenhuma força política. “Só aceito donativos de pessoas particulares e até 100 euros”, disse ao jornal.