Nestas duas matérias, "nada mudou" entre a apresentação do cenário macroeconómico "e a apresentação hoje do projeto de programa eleitoral do PS", declarou à agência Lusa João Tiago Silveira, atual diretor do Gabinete de Estudos dos socialistas.
Em relação à descida da taxa social única (TSU) destinada aos empregadores, de quatro pontos percentuais até 2018, João Tiago Silveira também sustentou que não houve alteração na formulação desta medida já constante no cenário macroeconómico.
Ou seja, segundo o ex-secretário de Estado, esta medida sempre esteve dependente da consolidação das novas fontes de financiamento da Segurança Social, casos do IRC social ou do imposto sobre heranças superiores a um milhão de euros.
João Tiago Silveira alegou ainda que uma medida que fez descer a TSU dos empregadores teria sempre de estar sujeita à discussão pela concertação social.
"Não podia ser de outra forma. É falso que tenha havido aqui um recuo da parte do PS", defendeu o dirigente socialista.