Passos Coelho garante que a coligação vai apresentar as propostas que estarão na base do programa eleitoral “antes de a generalidade dos portugueses ir de férias”, mas já faz previsões “ao fim dos quatro anos estaríamos com todas as medidas (incluindo salários da função pública) removidas. Parece-nos fazível”.
“Não tenciono fazer a campanha nem do medo, nem da gratidão” pelo trabalho realizado, assegura o primeiro-ministro, lembrando que o próximo Governo enfrenta “quatro anos em que nós sabemos que temos restrições, que não são uma ficção do Governo, não é uma desculpa”.
O Observador dá conta que em relação às pensões, elas "continuarão congeladas durante quatro anos e parece-nos que se isso não acontecer teremos um problema muito sério de sustentabilidade” e não está “previsto para já remover as medidas extraordinárias sobre o IRC, mas está prevista a remoção da sobretaxa do IRS”.
E “mais importante repor os salários”, diz Passos, é e desbloquear as progressões e valorizar cada a carreira pública […] retomando processos de avaliação de desemprenho”. Já descer a TSU dos trabalhadores ou da TSU das empresas é “incomportável”, defendeu.