A detenção, a 24 de novembro, de José Sócrates abateu-se como uma nódoa no PS e desde então as possíveis comparações do PS de Costa com o PS do Sócrates têm funcionado como uma sombra.
Para uns, recorrer a Sócrates para comprar António Costa ao seu antecessor poderá ser uma forma de afastar os eleitores do partido ‘rosa’. Costa Pinto, porém, em declarações ao Público, acredita que casos como estes “aumentam a desconfiança em relação a todos os partidos”. E os que estão renitentes, defende, não votarão na coligação. “Abstêm-se ou votam nos partidos emergentes”, diz.
Assim, recorrer a Sócrates durante a campanha pode ser perigoso, até porque “pode apanhar de ricochete”, refere, por sua vez, Augusto Santos Silva. O mesmo acredita também que a posição do secretário-geral do PS não pode ser “minimamente beliscada”.