O DN publica hoje mais dados sobre a Opus Dei, nomeadamente em relação ao seu património que abarca colégios, prédios, um hotel, terrenos, uma escola de futebol, palacetes de associações e cooperativas, uma escola superior e até uma sociedade de capital de risco, entre outros.
De salientar porém que no registo comercial, a organização só é proprietária de três jazigos, sendo essas diversas estruturas propriedade da Fundação Maria Antónia Barreiro, como confirmaram administradores da Opus Dei ao jornal.
Assim sendo, e avaliando todas estas estruturas, o valor do património da Opus Dei, mas declarado às Finanças pela fundação, ultrapassa os 50 milhões de euros. O DN sublinha aliás que a organização já foi alvo de acusações públicas por tentativa de ocultação de riqueza.
Mas o presidente da Opus Dei em Portugal, José Rafael Espírito Santo, garante que “ninguém nega” a ligação a essas estruturas, justificando tratar-se de “uma questão de princípio, não de estratégia” porque quem gere esse património, disperso pelo País, são membros da Opus Dei o que, portanto, “significa uma aposta na responsabilidade dos leigos”.
Dados do Governo indicam que, acrescenta o DN, o património da Fundação Maria Antónia Barreiro está avaliado em 41,85 milhões de euros, quase mais 1200% desde que há instituição foi criada há 27 anos.
A juntar a este já vasto património, em breve, a Opus Dei vai “construir uma residência nova na Alameda da universidade em Lisboa (…) que será denominada Colégio Universitário dos Álamos”, e cujo terreno custou dois milhões de euros.