Depois de saírem os resultados do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, mostrando que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Portugal está bastante deficitário, António Costa falou aos jornalista na "necessidade de retomar um programa da expansão das unidades de saúde fundamentais".
"Nos próximos quatro anos pretendemos criar 100 novas unidades de saúde familiares", adiantou, sustentando que "é preciso um investimento que permita poupar. A poupança não se faz com cortes cegos, mas com investimentos adequados".
Ainda sobre a vitória do consórcio Gateway, o líder do PS mantém a sua posição crítica. "Que em caso algum a maioria [da TAP] seja alienada a privados. Mantenho a reafirmação da posição que temos mantido", indicou.
"Espero que os alívios de hoje não sejam as angústias de amanhã", disse em tom crítico em relação às palavras do Presidente da República, Cavaco Silva, referindo que não se pode "brincar com a confiança das pessoas.
"É lamentável que esta empresa [TAP] de tamanha importância estratégica tenha sido objeto de privatização numa luta contra o tempo, nesta fase final da legislatura", explicou Costa, terminando com um desejo: "O que é bom para o país é uma maioria para o PS".