António Costa falava em conferência de imprensa, depois de confrontado com declarações duras contra o Governo de Atenas proferidas por membros da sua família política socialista europeia, casos de Sigmar Gabriel e do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.
"Não me revejo nessas declarações, nem elas expressam a posição dos socialistas europeus. O comunicado do Partido Socialista Europeu (PSE) é inequívoco no apelo à reabertura das negociações, à manutenção da Grécia no euro e à superação desta crise", contrapôs o líder socialista.
O secretário-geral do PS considerou mesmo que Sigmar Gabriel "falou mais como vice-chanceler da Alemanha do que como socialista europeu" e deixou a entender que o presidente do Parlamento Europeu vai rever a sua posição.
"Creio que o próprio Martin Schulz, ao longo deste dia, vai dar uma indicação muito clara de que compreendeu os resultados do referendo na Grécia e de qual a posição que as instituições europeias devem ter para superar esta crise", sustentou António Costa.