No discurso de encerramento das jornadas conjuntas entre PSD e CDS, que decorreram esta segunda e terça-feira em Alcochete, o primeiro-ministro e líder social-democrata destacou os feitos do Governo no mandato de quatro anos que agora está a terminar.
“Podemos dizer aos portugueses que cumprimos com aquilo que era indispensável para o país: fechar programa de assistência económica e financeira, contra muitas probabilidades”, frisou Passos Coelho, explicando que só assim foi possível recuperar a confiança dos mercados.
Num “país com adversidades pela frente”, prosseguiu o chefe do Executivo, “vencemos a desconfiança e a descrença nas nossas capacidades”, pelo que “conseguimos agora andar pelo nosso próprio pé sem outros auxílios”.
O líder do PSD destacou também, no seu discurso, a subida do emprego, a competitividade da economia, as melhorias na produtividade e o equilíbrio nas contas externas conquistados nos últimos quatro anos.
“Há uma economia global que está ao nosso alcance. (…) Somos um país com bons empresários, boas empresas e bons trabalhadores”, congratulou-se o primeiro-ministro, que não dá a sua tarefa por concluída, prometendo estar focado em “libertar o país da ditadura financeira”.
“Sabemos quanto custou a Portugal e aos portugueses todo este processo de mudança”, rematou, admitindo que a realização de reformas estruturais é um “processo contínuo” e que, para “vivemos sustentadamente, temos de sair da nossa zona de conforto”.
[Notícia atualizada às 13h05]