A ideia era amealhar dinheiro, mas parece que os planos vão sair furados ao Executivo, no que concerne às novas taxas a aplicar aos subsídios de alimentação. Vejamos. O Governo baixou o valor de 5,12 euros para 4,27 euros para que esta prestação diária fique isenta de impostos.
Perante esta medida, está a assistir-se a uma verdadeira corrida por parte das empresas ao pagamento do subsídio de refeição através de cartões, tendo em conta, por esta via, só são tributados valores acima dos 6,83 euros. Mas esta alternativa custa ao Estado 10,24 euros mensais por cada trabalhador abrangido.
Ou melhor, nos cofres públicos deixará de entrar esta quantia mensalmente por cada funcionário que passe a receber o subsídio de alimentação através de tickets ou de ‘cartões-refeição’.
Desta feita, será mesmo caso para dizer que o Executivo dá, assim, um ‘tiro no pé’ com estas mexidas.