“O meu coração bate à esquerda mas esta não é uma candidatura de esquerda. É uma candidatura nacional e patriótica. E de causas sociais, que tanto são de esquerda como de direita”, afirmou Sampaio da Nóvoa em entrevista ao Expresso.
À edição deste sábado do semanário, o candidato presidencial adiantou que tem “um pensamento de esquerda muito heterodoxo e difícil de encaixar numa caixinha”, assumindo-se como “um candidato que une, porque isso está no ADN”.
“Nada contra os partidos, tudo pela cidadania”. É este o slogan do antigo reitor da Universidade de Lisboa, que assume estar a conduzir uma candidatura “contra o ciclo de austeridade” e a rejeitar a manutenção dos cortes nos salários e nas pensões.
Em entrevista, o candidato a Belém disse lamentar que haja uma “menorização das eleições presidenciais em relação às legislativas”.
“A ideia de que uma eleição condiciona a outra foi, em grande parte, lançada por Marcelo Rebelo de Sousa. O problema é que todos os outros candidatos se enrolaram nessa lógica”, criticou o homem que pretende “virar a página destes quatro anos, que foram dramáticos para Portugal”.