Para as eleições legislativas, Joana Amaral Dias, revela que gostavam "de eleger pelo menos um deputado". "Temos ambições modestas para já, porque queremos um projeto político que não é imediato", refere, acrescentando que "a médio prazo" querem ser Governo. "Não queremos ser um partido de protesto apenas", afirma.
"Continuamos a intervenção direta e a lançar novas ideias para a arena política. Há uma série de propostas que o Agir tem feito e que nunca forma seriamente discutidas em Portugal", garante.
No entanto, rejeita qualquer hipótese de alianças. "Jamais faremos alianças com quem nos trouxe até ao abismo. PS, PSD e CDS são parceiros que não consideramos viáveis para fazer alianças, porque são os responsáveis pela austeridade, ou seja, pela traição ao povo", frisa.
"A não ser que apareça o Pai Natal em outubro e o PS passe a ser contra a austeridade. Não vi nada disso até agora. Não vi o PS fazer mea culpa no que ao Tratado Orçamental diz respeito, ao Memorando de Entendimento ou qualquer uma das medidas fundacionais da troika", explica em tom irónico.