A líder do movimento Agir, Joana Amaral Dias, decidiu explicar aos eleitores por que anunciou a sua gravidez.
"Sendo eu, cabeça-de-lista por Lisboa e concluídas as 12 semanas de gestação (prazo mínimo aconselhável para divulgar essa informação), a barriguinha, por mais que se quisesse esconder, notar-se-ia durante a campanha. Portanto, das duas uma: ou deixávamos correr rumores e boatos, perguntas avulsas e comentários, especulações, ou era nossa a iniciativa de esclarecer os eleitores", escreve Joana Amaral Dias na sua página pessoal do Facebook.
Para a antiga deputada do Bloco de Esquerda, existem dois fortes motivos para o anúncio. "Primeiro é que, embora não tenha ordens de repouso absoluto, trata-se de uma gravidez de risco. Assim, não poderei visitar todas as capitais de distrito ou mais vezes como gostaria, e não poderei ir aos Açores e à Madeira", explica.
Joana Amaral Dias revela ainda que fará à mesma campanha e espera ter a compreensão dos eleitores.
A cabeça-de-lista da coligação Agir dá a segunda justificação para o anúncio que fez. "Se esta gravidez chegar a bom porto, como profundamente desejo, e caso os eleitores depositem em nós esperança e confiança, pretendo vir a gozar da licença de maternidade. E não seria justo tentar disfarçar uma gravidez, ser eleita e, uns meses depois, sair do Parlamento sem nunca ter tido a hombridade de esclarecer a situação", acrescenta.
Já esta manhã foi noticiado que caso seja eleita deputada durante a sua licença de maternidade será Nuno Ramos de Almeida a substituí-la. "Estará bem entregue, acreditem. Ficará nas mãos de alguém com um caminho trilhado de combate pela verdade jornalística. E eu, voltarei, assim que terminar a minha licença, possivelmente, com mais garra do que nunca".
"Deste modo, fica tudo em pratos limpos, não é?", termina.