Depois de percorrer dezenas de estabelecimentos comerciais, sempre debaixo de sol intenso, António Costa parou no café "Super 80" para beber uma água fria, mas à saída, em vez de regressar ao carro a pé, acabou por ser levado em ombros por cidadãos de origem africana.
Nesta ação de campanha, que foi animada por uma banda de música, o líder do PS teve ao seu lado os presidentes das câmaras de Sintra, Basílio Horta, e da Amadora, Carla Tavares.
Ao longo do percurso foi sistematicamente abordado por populares que o abraçaram ou beijaram e, com tanta confusão, foi difícil registar conversas com princípio, meio e fim entre Costa e cidadãos.
Numa freguesia da área metropolitana de Lisboa, os diálogos que manteve com cidadãos de origem africana incidiram sobretudo em questões como a falta de emprego, a falta de dinheiro ou escassez de equipamentos sociais.
Duas senhoras, em momentos diferentes, disseram ao secretário-geral do PS que os seus filhos optaram pela emigração, já que não encontraram oportunidades de trabalho.
Apesar de a esmagadora maioria das mensagens terem sido de apoio, António Costa também ouviu uma senhora criticar o PS "por não defender políticas de esquerda" e uma outra a lamentar que António José Seguro tenha saído da liderança do PS no ano passado, até porque se preparava para votar nele.