"Mantemo-nos totalmente abertos e dispostos a dialogar com todos os partidos em Portugal que, tendo assento no parlamento, queiram ajudar Portugal a construir um futuro melhor. Não é a eleição que temos pela frente que diminuirá, que afetará a nossa atitude de estar abertos a estabelecer compromissos importantes para que o país possa continuar o seu caminho de desenvolvimento", afirmou Pedro Passos Coelho, num almoço de campanha da coligação PSD/CDS-PP, em Mirandela, no distrito de Bragança.
Passos Coelho referiu que falava em seu nome e do presidente do CDS-PP, Paulo Portas, e reivindicou que os dois já mostraram nos últimos quatro anos no Governo disponibilidade para "falar com toda a gente" e "dialogar com todos os parceiros".
Em seguida, o presidente do PSD lançou um desafio a todos os partidos que concorrem às legislativas de 04 de outubro "para que usem a campanha eleitoral para mostrar a sua diferença, para esclarecer as suas propostas, para deixarem de lado o insulto ou a insinuação, mas, sobretudo, que possam mostrar-se disponíveis para unir o país numa eleição que não é uma eleição para este ou para aquele partido, é uma eleição para o futuro de Portugal".
Neste almoço com apoiantes num salão paroquial em Mirandela, Passos Coelho elogiou Paulo Portas "pela grande campanha" que está a fazer e considerou que os que "apostavam numa imagem de desunião, de fraca coesão" da coligação PSD/CDS-PP estarão "muito dececionados".
Depois, alegou que há um apoio crescente à coligação PSD/CDS-PP: "Cada vez mais somos mais, porque agora as pessoas percebem que aquilo que pensavam consigo próprias é afinal o que pensa a maioria das pessoas em Portugal".
Durante a intervenção de Passos Coelho, ouviram-se gritos de "maioria, maioria" de alguns apoiantes presentes neste almoço, no qual, segundo a organização, estavam cerca de 700 pessoas.
O chefe do executivo PSD/CDS-PP afirmou ter começado um projeto de governação para oito anos: "Sabíamos que muito daquilo que queríamos fazer para Portugal exigia duas legislaturas, disse-o logo na altura em que iniciei o meu mandato como primeiro-ministro".
Passos Coelho voltou a prometer mais justiça social e menos desigualdades na próxima legislatura e a antecipar anos de maior crescimento e mais emprego.
"Agora, o que temos é de ajudar a unir ainda mais os portugueses para que todos eles se mobilizem numa causa comum que não é a vitória de nenhum partido em Portugal, é a vitória de todos os portugueses para podermos levar mais longe a credibilidade, o respeito e os resultados que os portugueses conseguiram alcançar", concluiu.
[Notícia atualizada às 16h00]