Luís Filipe Menezes falava aos jornalistas em Gaia, antes de um almoço com 30 quadros "centristas", entre os quais se encontravam Sílvio Servan, ex-dirigente nacional do CDS, Eugénio Anacoreta Correia, fundador do partido, e Marcelo Mendes Pinto, vereador da autarquia portuense entre 2002 e 2004.
"Existem já dezenas de militantes do CDS na minha comissão de honra. De um CDS que me agrada, que é um CDS da democracia cristã, das preocupações sociais, da doutrina social da Igreja. É sabido que eu tenho uma particular preocupação com as políticas sociais", explicou o social-democrata.
Menezes explicou que o almoço de hoje é "um dos muitos" que tem feito "nos últimos meses com dirigentes e militantes do CDS do Porto" para "agradecer o apoio que, individualmente, todos eles têm manifestado" à sua candidatura à presidência da autarquia portuense.
"Ouvir dirigentes históricos de um partido que teve a sua fundação ligada às preocupações sociais é, para mim, muito importante. É uma forma de ter a certeza de que a minha candidatura é uma ampla coligação de vontades, sem partidos", sublinhou.
O único partido em causa, diz Menezes, é "um Porto que daqui por dez anos quer ser a Barcelona desta zona ocidental da Europa".
Questionado sobre se considera ainda ser possível ter o apoio do CDS nacional, o social-democrata frisou estar "preocupado com a genética" da sua candidatura, que "é o povo".
"É o povo do PCP, do BE, do PS e dos militantes e dirigentes do CDS altamente credíveis. Esta é uma ampla coligação que não está preocupada com jogos de bastidores dos partidos", vincou.