O movimento que tentou unir esforços contra a direção de António Costa no seio do Partido Socialista não resistiu à tomada de posse do Governo.
Dessa oposição interna restam apenas quatro ex-seguristas - António Galamba, Luís Bernardo, Óscar Gaspar e Álvaro Beleza - que agora preparam um manifesto a lançar antes do congresso de junho.
“Não nos posicionamos como elemento de oposição ao Governo. Discutimos o posicionamento ideológico do PS”, justificou Luís Bernardo em declarações ao jornal i.
Já Francisco Assis, que prometeu uma “corrente crítica e alternativa no partido", Ricardo Gonçalves, um dos organizadores do jantar na Mealhada que pretendia dar voz a essa corrente e José Junqueiro, que chegou a dizer que Costa “não tinha autoridade política”, dizem-se hoje mais “otimistas”.
“Manifestámos a nossa discordância. Temos de ser responsáveis e aceitar democraticamente a decisão. Depois de uma decisão democrática tomada não vamos ser obstáculo. Isso não faz sentido”, disse Eurico Brilhante Dias ao i.