"Porque é que a Direita gastou o que não podia e saiu sem dar cavaco?"

Ex-ministro socialista é particularmente crítico das contas e das últimas ações do Governo de Passos Coelho e Paulo Portas.

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Notícias Ao Minuto
11/12/2015 12:07 ‧ 11/12/2015 por Notícias Ao Minuto

Política

Silva Pereira

Pedro Silva Pereira critica ter sido a UTAO, e não o anterior Governo, a adiantar que a meta de 2,7% de défice já não será alcançável, acrescentando que a razão para tal se verificou "porque toda a campanha eleitoral de Passos e Portas viveu de enganos ilusões".

No artigo que assina esta sexta-feira no Diário Económico, o ex-governante afirma que "vai ficando cada vez mais à vista de cada vez que são publicados números oficiais a seguir às eleições" que a política da coligação PSD/CDS foi um "fracasso".

Num artigo em que Silva Pereira fala da não devolução da sobretaxa quando supostamente havia "cofres cheios", da meta de défice de 2.7% que não deverá ser alcançada mas também na previsão do PSD e CDS, ainda de 2011, acreditando que o défice em 2015 seria de 0,5%.

O ex-ministro socialista diz ainda que "é falso, absolutamente falso, o comentário oficial do PSD", de que bastará manter o rumo anterior para chegar à meta dos 3% - que permitiria a Portugal sair do precodeimento por défice excessivo.

Silva Pereira termina o texto com uma pergunta "também ela óbvia" sobre o executivo de Passos Coelho e Paulo Portas: "porque é que o Governo da Direita, em vez de tomar as medidas que se impunham para assegurar um melhor desempenho orçamental no último trimestre, gastou o que não podia gastar e foi-se embora sem dar cavaco?"; questiona.

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