O Parlamento revogou esta manhã prova de avaliação dos professores com votos a favor de PS, CDU e Bloco de Esquerda.

A prova, que ficou conhecida como PACC, foi uma das primeiras intenções anunciadas por Nuno Crato quando assumiu a pasta da Educação e Ciência no governo de coligação PSD-CDS eleito em 2011. Na altura a medida foi defendida com o argumento de "escolher os melhores professores para o sistema".

A PACC, no entanto, sempre foi criticada e mereceu mesmo ruidosos protestos e o boicote de vários docentes, bem como críticas relativamente à altura escolhida para a realizar - já durante o ano letivo.

A Fenprof - sindicato de professores - manteve sempre a posição de que não é através da PACC que se avalia a qualidade de formação dos professores.

Já mais recentemente, em finais de novembro, a Fenprof lembrou o chumbo à prova por parte do Tribunal Constitucional para defender que a PACC já tinha morrido. Faltava agora a "cremação" na Assembleia da República.

O sindicato defendeu também que os professores prejudicados pela prova devem ser ressarcidos e que o valor pago pelos docentes para a realização do exame deve agora ser devolvido.