Portugueses chumbam 'dieta' do Governo para emagrecer Estado Social

O barómetro de Fevereiro do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP/UCP) revela uma clara contradição entre as áreas em que os portugueses entendem que devem ser cortados os quatro mil milhões na despesa do Estado e o que tem sido defendido pelo Governo. Se o Executivo aposta na Saúde, Educação e Segurança Social, os inquiridos consideram que o corte deve ser feito nas Parcerias Público Privadas (PPP), nos juros da dívida, e na Defesa.

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Notícias Ao Minuto
05/03/2013 08:12 ‧ 05/03/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

Barómetro

Mais de 50% dos inquiridos na sondagem de Fevereiro do CESOP/UCP, para o Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), Antena1 e RTP, diz estar a acompanhar com “muito” (20%) ou “algum interesse” (32%) o tema sobre a reforma do Estado. No entanto, a oposição à ‘dieta’ sugerida pelo Governo é clara.

Se o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, se têm referido quase exclusivamente às áreas da Saúde, Educação e Segurança Social, a aposta dos portugueses segue em sentido contrário: 57% defende cortes nas PPP, 36% nos juros da dívida, e 33% na Defesa. Ao mesmo tempo, apenas 1% dos inquiridos concorda que o corte de quatro mil milhões de euros deve ser efeito na Educação e Saúde e, somente, 5% na Segurança Social.

Também questionados sobre se concordam com a introdução de propinas do ensino secundário, 85% dos inquiridos responde com um inequívoco “não”. No mesmo sentido, 60% considera que a propina máxima no Ensino Superior deve diminuir.

Em relação à idade da reforma, 40% concorda que deve ser entre os 60 e os 65 anos, contra apenas 13% que aposta nos 55 anos.

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