"Eu acho que não vai haver esse caso [segunda volta das eleições Presidenciais]", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas num café na baixa do Funchal, no decorrer do passeio efetuado acompanhado por muitos apoiantes na Madeira, entre os quais o presidente do Governo Regional e líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque.
"Portanto, não vale a pena cansar os nossos miolos com uma coisa que os portugueses podem resolver 'não deixando para amanhã o que podem resolver hoje", acrescentou o candidato.
Marcelo Rebelo de Sousa considerou, ainda, que "as sondagens são muito evidentes, quer as das agências de sondagens, quer as da rua", declarando: "Estou muito confiante".
Num momento anterior da sua ação de rua no Funchal, Marcelo Rebelo de Sousa já havia comentado que tem sentido o grande apoio à sua candidatura.
"Por aquilo que tenho visto na rua, nestes contactos pessoais - eu tenho preferido os contactos pessoais, almoços ou jantares a comícios - porque acho que deve ser assim a Presidência, deve ser na base da proximidade. O que tenho sentido, confirma o que as sondagens têm dito", sublinhou.
Marcelo Rebelo de Sousa levou cerca de uma hora a percorrer parte da Avenida Arriaga, no Funchal, sendo constantemente parado por pessoas que queriam cumprimentá-lo e tirar fotos. Passou pelas barracas do pequeno mercado biológico, ouviu um grupo de música de rua e percorreu uma das artérias da cidade onde existem lojas de produtos tradicionais e artesanato, distribuindo abraços, beijos e sorrisos.
Num dos restaurantes, onde bebeu uma água, dirigiu-se à cozinha, onde "espreitou" as panelas para ver o que estava a ser confecionado e provou um pastel de bacalhau, antes de sair para Câmara de Lobos.